O mercado financeiro acaba de ganhar um novo assistente, e ele não usa terno nem gravata.
A Anthropic, startup americana fundada por ex-funcionários da OpenAI, lançou uma versão da sua inteligência artificial Claude voltada exclusivamente ao setor financeiro.
Batizada de Claude for Financial Services, a solução foi desenhada para dar suporte a tarefas como análise de dados, geração de relatórios, construção de modelos e simulações de risco.
A proposta é ambiciosa: colocar as IAs generativas no centro das decisões de investimento.
O sistema cruza diferentes fontes de informação em uma única interface, e promete lidar com tarefas que normalmente tomam horas dos times, resolvendo-as em minutos com base em dados estruturados e não estruturados.
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Concorrência (ainda) distante, mas no radar da Claude
A comparação com o Bloomberg Terminal — plataforma líder global no segmento e com custo anual de cerca de US$ 25 mil — é inevitável.
Apesar de ainda não contar com o mesmo nível de integração e dados proprietários, o Claude começa a ocupar espaço em tarefas antes restritas a sistemas consolidados no mercado.
Além disso, mesmo a Anthropic cobrando menos que a Bloomberg, o preço da API ainda é considerado elevado para o padrão brasileiro, limitando o acesso de pequenas gestoras e investidores individuais.
Embora existam barreiras claras, o movimento indica que o avanço das IAs generativas pode pressionar as soluções tradicionais a reverem preços e proposta de valor.
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