As ações da Azul (AZUL4) dispararam no pregão desta segunda-feira (1) após a aérea reportar o resultado operacional de julho deste ano. No período da manhã, o papel chegou a bater a alta de 20% na sessão.
No período, a companhia teve um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 709 milhões em julho, com receita líquida total de R$ 2 bilhões. Já a margem Ebitda ajustada foi de 35,2%.
A empresa apurou em junho receita líquida total de R$ 1,64 bilhão e Ebitda ajustado de R$ 420,4 milhões, com margem de 25,6%.
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No pregão de hoje, as ações, negociadas fora do Ibovespa (IBOV), saltavam 17,65%, cotadas a R$ 0,80. Vale lembrar que o baixo valor das ações amplifica o movimento.
A companhia aérea, que está em recuperação judicial nos EUA — o temido Chapter 11 — desde maio deste ano, encerrou julho com R$ 2,3 bilhões em caixa e equivalentes, com R$ 1,9 bilhão em contas a receber.
Na avaliação da Genial Investimentos, os números reforçam a geração de caixa sólida da Azul no curto prazo, com margens operacionais elevadas. A divulgação também cumpre exigências processuais do Chapter 11, dando maior visibilidade ao tribunal e aos credores.
Azul reverte prejuízo e anuncia lucro bilionário no 2T25
Os resultados de julho são divulgados após a companhia ter registrado lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Em termos ajustados, no entanto, a companhia aérea ainda marca um prejuízo líquido de R$ 475,8 milhões no período.
Embora ainda no vermelho, o resultado representa uma melhora de 29% frente às perdas ajustadas de R$ 669,7 milhões registradas um ano antes.
Por sua vez, o Ebitda, indicador usado para mensurar a capacidade de geração de caixa de uma empresa, cresceu 9% ano contra ano, alcançando a marca de R$ 1,1 bilhão. A margem Ebitda somou 23%.
A receita operacional da companhia atingiu R$ 4,9 bilhões entre abril e junho, alta de 18% sobre o mesmo período de 2024, em um novo recorde histórico para o faturamento em segundo trimestre.
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De acordo com a Azul, o crescimento foi impulsionado pela alta demanda, maior participação do mercado internacional, desempenho das unidades de negócio e otimização da malha aérea.
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