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Rebatizado: Banco Central autoriza BlueBank a readotar o nome Letsbank após mudança feita em março, quando passou à gestão de Maurício Quadrado

O Banco Central autorizou o banco BlueBank a retomar o nome anterior de Letsbank. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (29) assinada pela chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, Carolina Pancotto Bohrer.

A instituição havia sido rebatizada em março deste ano, quando o banco passou a ser administrado por Maurício Quadrado, que era sócio do Banco Master. O executivo tinha deixado a sociedade em 2024. 

A compra do BlueBank (então Letsbank) por Quadrado aconteceu em novembro do ano passado. A aquisição havia sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda aguardava autorização do BC para começar a operar.

Banco Central negou transferência de controle do BlueBank para Maurício Quadrado

No começo de outubro, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) havia noticiado que o Banco Central teria barrado a tentativa de Quadrado de assumir o controle do BlueBank e impedido a transferência do comando. O BlueBank foi fundado por Daniel Vorcaro, também fundador do Master.

O mercado já havia começado a especular que a transferência do banco, que era uma subsidiária do Master, poderia não receber o aval da autoridade monetária. Isso especialmente após o grupo financeiro ter sido colocado sob os holofotes pela potencial venda de ativos para o Banco de Brasília (BRB).

A autorização do Banco Central para o negócio era uma condição precedente para a venda. Com isso, Quadrado podia tanto desistir da compra quanto tentar repassar o BlueBank para um terceiro. Em todo caso, o banco só poderia entrar em operação com o aval do Banco Central.

Segundo a agência de notícias, a decisão de negar a troca de controlador ocorreu antes mesmo do veto à venda do Master para o BRB. O BlueBank chegou a recorrer, mas perdeu. 

A reprovação da compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB)

No início de setembro, o Banco Central rejeitou a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A decisão do BC era a última etapa para concretização do negócio, que havia sido anunciado ao mercado em março deste ano.

A compra do Master pelo BRB, estimada em R$ 2 bilhões, seria uma das maiores aquisições de bancos dos últimos tempos no Brasil.

Desde o anúncio do negócio, a operação era vista como uma forma de socorro do Master por parte do BRB, um banco público. O Master teve um crescimento expressivo nos últimos anos, mas com um modelo de negócios que era apontado como altamente arriscado.

A instituição multiplicou por 10 seu patrimônio e quintuplicou a carteira de crédito nos últimos quatro anos. Isso muito devido à emissão de Certificados de Depósito Bancários (CDBs) com taxas médias de até 140% do CDI — chegando a oferecer um retorno 40% maior que os grandes bancos, por exemplo.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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Francisco Gomes

Blog sobre finanças pessoais, investimentos, renda extra, ações, Tesouro Direto e FIIs. Escritor e investidor com foco em expansão internacional

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